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O trabalho fomenta discussão acerca das trocas de imagens por meios digitais que acontecem a todo o momento, tornando essa troca uma prática banal na sociedade contemporânea. O rápido acesso a várias imagens íntimas por meio de aplicativos e plataformas traz a superfície questões sobre a imagem e liberdade dos corpos na sociedade atual, como também reflexões sobre corpos marginalizados e objetificados, além de por essa prática em questionamento. Milhares de imagens íntimas são compartilhadas por dia gerando um grande fluxo que circula nos meios digitais tornando esses corpos que são desejados também descartáveis.

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As fotografias que compõem o trabalho foram gentilmente cedidas por terceiros através de uma rede social mundial. As fotos são compostas por partes do corpo humano desprovidos de indumentária e livre de qualquer pudor, são corpos sem rostos tornando-se corpos-objeto que pode ser compartilhado e acessado por qualquer pessoa a qualquer momento.

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As imagens poderão ser visualizadas por meio de um aplicativo com leitura de códigos QR. O aplicativo é de fácil acesso e download gratuito, permitindo que os espectadores acessem os códigos e posteriormente o conteúdo nos seus aparelhos celulares ou tabletes e deste modo às visualizem. 

 

O acesso é quase instantâneo e após a visualização o espectador torna-se detentor da imagem, podendo fazer o descarte ou o download do arquivo por meio de print.

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